11 de set. de 2008

Novela da vida real

Feliz dia 11 de Setembro. Estamos todos vivos mais um ano. Não é esse ano que o Bin Laden vai acabar com nóis.

Continuando a saga do azarado Pedro:

Aí chega o velho Pedro, todo cheio de si, ainda não convencido de que é um derrotado na arte do amor, puxa um papo com Maísa, que olha pra ele e vê que ele é um cara famoso. Maísa, assim como as gurias do Sul, também era expert em enganar velhos bêbados e babões. As duas amigas da moça ficam observando o bate papo dela com o velhote, já sacaram que ela queria fazer ciúme para Carlos, o cara por quem era apaixonada. Joaquina foi falar com Carlos, pra ele meio que ver o que estava rolando entre a Maísa e o velho Pedro. Carlos foi lá causar, se meter na conversa, afinal ele tinha uma queda por Maísa. E aí Pedrão falou para Maísa que queria beijá-la, Carlos chega. “Só te beijo se você beijar ele”, disse a moça apontando para Carlos. Pedrão, trêbado, tenta beijar Carlos. Que o empurra o velho Pedro, que cai na real de que Maísa estava tirando uma com a cara dele. Ele fica puto, quando Diana, a obesa, vai lá consolar o velho. E assim vai rolando um clima entre eles, quando todo mundo parou pra ver o casal que merecia o prêmio “Bizarro entorpecido 2003”. Até a luz acendeu. A Terra parou de girar. Foi o beijo mais estranho já visto por aquelas 60 pessoas presentes naquele horário. Diana e Pedro se pegam loucamente na pista. A música pára, é hora de ir embora. Maísa não ia perder a oportunidade de zoar mais um pouco com a cara de Pedro. Agora ela e Carlos estavam de parceria nisso.
“E aí Pedro, todo mundo pra sua casa?” – Maísa. Pedro, todo safadão, falou “Agora você me quer?”. Maísa disse “Quando eu te quis, você preferiu a Diana”. Pedrão: “Quem é Diana?”. Diana: “Sou eu, e aí, vamos pra sua casa?”. Pedro olha super assustado. Todos na fila pra pagar a comanda, Pedro quer impressionar Maísa e fala “Eu pago a sua, eu sou vip aqui”. Diana morre de inveja. Pedro disse “E o meu beijo, vai rolar?”, Maísa olha para Carlos e diz “Primeiro você beija ele”. E foi lá o velhote, olhou para Carlos e deram um selinho. “E agora?” – Pedro. “Agora você beija a Diana de novo” – Maísa.
“O que?” – Pedro. “Isso mesmo, vai ter que ser do jeito que eu quero” – Maísa. Diana, que estava falando com Joaquina, desabafando a mágoa de não ter sua comanda paga pelo Pedro, é pega de surpresa por um beijo do velhote. Ela ficou passada, ele saiu andando e nada falou. Voltou lá para frente, com Maísa e Carlos, pagaram suas comandas e, lá fora, Maísa disse que Pedro tinha que esperar Carlos ir embora, aí sim, ela iria embora com ele.
Carlos, pro sua vez, disse que tinha que esperar a Diana e a Joaquina. E nessa o velho Pedro foi ficando com a pressão alta de raiva da ninfeta gostosa. Mas era sua chance de dar uma com uma menininha bonitinha e com tudo no lugar. Depois de uns 5 minutos saem Diana e Joaquina, se despedem de Maísa, ignoram Pedrão, afinal, Diana estava magoada com ele. Vão para o estacionamento. Maísa e Pedro estão na porta da balada, a sós. Ela diz “chame o táxi”. Ele tenta beijá-la, ela delicadamente vira o rosto e dá um sorrisinho. Olha o K.O. aí, Brasil. Ele fica nervoso e diz “sua vaquinha, você está me enrolando desde o começo da noite, tive que beijar um homem, beijar uma gorda e agora você fica fazendo cu doce”. O taxi chega, Pedro entra e puxa Maísa violentamente para dentro com ele. “Seu velho tarado, seu pinto não sobe, me larga!” e fez um escândalo que o taxista não quis sair do lugar até que a moça saísse do carro. Saíram os dois. “Olha loirinha, não é justo o que você fez comigo”- Pedro. Nisso, Maísa mexe em seu celular. “Olha aqui seu maníaco, eu sou menor de idade, você vai se foder se por a mão em mim” – Maísa. “Com essa cara, você é menor aonde, menina? Vou chamar outro taxi e você vai embora comigo” – Pedro.
Parecia que tudo estava perdido, a dignidade de Pedrão, a integridade de Maísa, o dia quase amanhecendo e 5 gatos pingados presenciando tudo isso. Quando o amigo de Pedro que estava discotecando sai e eles começam a conversar. O carro de Carlos pára, pega Maísa e sai cantando pneu. Pedrão vira pra seu amigo e propõe “Vamos pra Augusta, preciso trepar hoje”. Seu amigo, muito sincero, diz “Desculpe, minha esposa está me esperando.... Você não mudou nada né, sempre vai pagar pra por o pau em algum buraco!” e sai rindo da cara de Pedrão, que senta na sarjeta e espera outro taxi. Sozinho.

Um comentário:

victor disse...

caralho. q pena do pedrão.
maísa cadela maldita-mirim né. imagina daqui uns anos.

e que pedro é esse afinal???
o paulo ricardo??? uhauhauhahua