10 de set. de 2008

Novela da vida real

Tão falando que o mundo vai acabar logo mais. Então deixo aqui registrado que, quando eu virar anja, vou continuar com o blog. Mas aí vão ser episódios épicos, vou perguntar pro Bukowski como era a vida dele.
Hoje eu vou falar de um roqueiro famoso, com a idade do meu pai, mas que se acha um meninão. Como eu não quero ser processada, não vou por o nome do indivíduo aqui. Sei que é bem difícil dele ler meu blog, mas sempre tem um arrombado ou uma vadia pra me dedurar.
Pedro é um cara bem conhecido na noite, desde os anos 80 aprontando todas, tomando ácido, cheirando cocaína, enchendo a cara e achando tudo isso muito bonito. Sua banda é de São Paulo, mas Pedro desde os anos 80 sempre teve um sério problema com mulheres em todo canto que ia. Era no norte, no sul, no nordeste, centro-oeste. Ninguém queria pegar o Pedro, mesmo ele sendo vocalista de uma banda famosa, que ia no Faustão, no Fantástico, no caralho a quatro. Uma vez a banda dele foi tocar em São Paulo, junto com uma banda do Sul. Milhares de menininhas histéricas na frente do palco. Pedro desceu do palco depois do show, o pessoal todo foi em cima dos caras do Sul, em cima do guitarrista de sua banda, que era um partidão, diga-se de passagem. Pedro sempre tinha que pagar pra conseguir algo, ou pegar uma garota muito carente rejeitada até pelo segurança.
Os anos foram passando e o físico de Pedro só piorava, o que fazia a situação sexual dele piorar também. Passaram-se os anos 80, os anos 90, e vamos para o ano de 2003, onde Pedro teve dois infortúnios inesquecíveis. O primeiro aconteceu em uma capital do Sul do país. Pedrão estava curtindo uma baladinha, vendo seus amigos velhotes tocar. Acabou admirado com a beleza de duas guriazinhas, Sheila e Carolina, que estavam super bêbadas, gritando e pulando. O que o velho roqueiro não sabia era que as duas eram experts em enganar homens bêbados e babões. Ele se aproximou delas e super acreditou que estava rolando um clima. Um clima de putaria, de orgia, de um velhote e duas groupies na cama do hotel. Ele começou a pagar mais drinks para as duas moças, que foram ficando mais maleáveis e concordaram com a idéia de ir pro hotel com ele. As duas moças já eram conhecidas no meio por pegarem alguns caras de banda, Pedro super acreditava que iria ser comido por elas.
Ele pagou o taxi até o hotel. Chegando no quarto, ele tirou as roupas, ficou de cueca. O pessoal começou a tirar um sarro dele, afinal, ele é um velho, gordo, pelancudo e nem com 2 litros de whisky Sheila e Carolina o achariam interessante. Pedro ficou nervosão e disse que ia jogá-las pela janela se não dessem pra ele. Nisso, o celular dele tocou. Ele pediu para as gurias atender. Era uma menina perguntando sobre ele, ele pedia pra elas falarem que “não rolava”. E desligaram. E a menina ligou de novo, era Deuzete, uma senhora de 40 anos que o Pedro perdia o tempo quando estava naquela cidade. Mas como Pedro estava com duas de 20, não queria pegar a de 40. Rindo muito da situação, as garotas disseram para Pedro que “só porque tu é famoso acha que pode tudo”. Ele dizia que tinham dito pra ele que elas quereriam comê-lo. Elas riram muito alto “masnemmortas” e ele as empurrou na hora de ir embora, “pra fora do meu quarto ninfetas desagradáveis, eu tenho história, eu sou do PSTU”. Revoltado, Pedro foi logo cedo de volta para São Paulo, ver se conseguia algo por lá, numa balada super descolada que um amigo seu discotecava de segunda-feira.
Chegando na balada, pegou seu drink, cheirou sua carreira e foi dançar aos sons oitentinhas da pista. Quando viu um trio que chamou a atenção, uma loira magra e bonita, uma morena obesa e uma moça carequinha estranha. Ele chegou perto do trio, lógico que ele queria a loira. Maísa, era seu nome. Tinha 17 anos, entrou com o RG falso. Maísa estava com Diana e Joaquina, respectivamente a obesa e a careca. Maísa foi pra balada aquela noite pra encontrar um cara que ela queria muito pegar, estava apaixonada. Aí chega o velho Pedro.... AMANHÃ EU CONTINUO SENÃO FICA IMPOSSÍVEL DE LER.

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