29 de set. de 2014

Stalkeia, ordinária!

Como tem gente que gosta de cuidar da vida alheia.

Eu mesma me pego vasculhando, mas tem um momento que eu fico bem bodeada com a vida alheia. Eu não sou muito detetive, já fui mais. Agora eu quero que cada um siga sua vida e seja muito feliz.

O que acontece é que tem muitas formas de você descobrir quem vasculha a sua vida e, às vezes, isso é mais legal que stalkear alguém. Eu mesma me divirto horrores encontrando desafetos se metendo onde não são chamados.



Uma forma legal de pegar um stalker é pelo Linkedin, ele entrega mesmo. Pelo Face, é mais difícil, mas não impossível. É só ver nas fotos em que você aparece, os amigos que estão marcados. Aí é só ver se aquele desaffair andou interagindo com esse amigo tipo no mesmo dia que a sua foto apareceu por lá. Pra ter certeza de que foi stalkeado, é só ver outros amigos em comum e voilá, taca-lhe indiretinha no Facebook.

Porque stalker não fica satisfeito só em vasculhar. Tem que julgar, falar mal. Tem que soltar aquele veneninho na própria timeline pra ver se passa um pouco da implicância. E geralmente faz a indireta como post público, porque quer audiência.



Tem uma menina que me bloqueou no Facebook e direto ela me desbloqueia só pra postar indiretas sobre mim. Eu acho isso muito engraçado, cara. Eu fico até lisonjeada de saber que ela fica alterando as configurações dela só pra me cutucar. NUNCA RESPONDI.

Eu odeio indiretas. Com essa menina mesmo, eu mandei uma mensagem (que eclodiu no meu bloqueio) falando que eu não estava na quinta série pra ficar bolada com indiretinhas. Eu queria resolver conversando como uma adulta. Ela preferiu continuar na quinta série.

De qualquer forma, não é fácil rastrear stalkers, mas é simples entender como funciona o processo e, assim, você acaba descobrindo quem está seguindo seus passos. Mas olha, o mais importante é saber que se aquela indireta é pra você, CAGUE.


24 de set. de 2014

Wanderlust Queen

A minha sede por viagens ainda não passou, mas, ao mesmo tempo, me sinto muito classe média por achar isso um motivo de frustração.

É que eu viajei muito nos últimos dois anos, além disso, este ano mesmo fui pra Alemanha, Argentina e também Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro (duas vezes) e Santos (sou engraçadona). Moro em São Paulo, um lugar super bem localizado pra quem é viajão, isso porque aqui temos aeroportos e rodoviárias pra viajar pra qualquer canto.

Mas por que isso ainda não é suficiente?



Uma das minhas teorias é que as redes sociais fazem você se sentir um bosta, pois todo mundo tá de férias (sempre), viajando pra lugares que você adoraria ir, fazendo mil coisas legais e você aí, descascando batata no porão.

Outra teoria é que viajar é viciante e, quanto mais você viaja, mais você quer viajar. Por isso não basta fazer várias viagens por ano, essa vontade de sair do lugar vai sempre devorar seu coração, deixando você inquieto e constantemente insatisfeito.



Em inglês, existe uma palavra que eu amo: wanderlust, que é justamente esse siricotico de querer sair viajando por aí. Eu adoro essa palavra, super me identifico. Acho até que eu deveria tatuar isso. Na testa.

Eu tô aqui escrevendo e falando com meu namorido que está em Buenos Aires no momento. Eu morrendo de saudade dele, e saudade é a parte "ruim" de viajar. Ao mesmo tempo, queria estar viajando com ele, mas iria sentir falta da minha família, casa, amigos, etc. 



De qualquer forma, eu me sinto satisfeita por ter a possibilidade de viajar, por ter viajado muito e por saber que viajarei mais. Eu adoro sair do lugar, mas também adoro meu lugarzinho aqui. S2



22 de set. de 2014

Sua vida não é um filme (mas poderia ser)

Tem gente que acha que a vida é tão surreal, que poderia ser o roteiro de um filme... E há algumas situações que fazem a gente realmente pensar que deveria ter um filme baseado nisso.



Mas assim... o mundo não é só romance, também não é só desgraça. Eu mesma tive que aprender a lidar com a minha ansiedade por ter emoções na vida e, às vezes, é preciso aceitar que sua vida não tem grandes emoções. E isso não é necessariamente ruim.

O problema nisso é que situações que são relativamente simples de resolver, se tornam grandes tragédias, dramas enormes e angústias eternas. Tipo quando você acha que sua vida está muito bem, mas aí acaba o gás enquanto você fazia o bolo e tudo parece dar errado. Ou quando seu marido deveria chegar às 19h e chega às 23h.



Bom, falar de marido é sempre delicado, pois muitas vezes rola aquela "tragédia" que é levar um chifre. Mas olha, geralmente, ele não está fazendo nada de ruim. É sério! Eu sei que não conheço seu marido, mas tenho certeza que a vida dele também não é cheia de coisas intrigantes e misteriosas.

Minha mãe sempre tende a achar que eu morri quando eu demoro para responder. Atualmente ela pega um pouco mais leve, mas quando eu era mais jovem era isso. Ela já teve que me pegar no hospital, daí que o trauma ficou, talvez.


O ponto é: a vida sempre pode ser um filme, mas a gente não pode pensar que qualquer coisa que saia do controle é motivo para se desesperar. Na real, para se controlar é preciso ter consciência de que não podemos controlar nada, apenas a forma como lidamos com os acontecimentos.

A vida vai seguir, se não a sua, a de todos os outros.


A menos que você não tenha os braços e toque piano e guitarra com os pés, ou que você seja a Beyoncé, você não é especial. Viva!


17 de set. de 2014

Uma treta chamada ESCREVER

Eu ainda não entendo minha relação com a escrita. Às vezes acho que é um hobby que eu amo, às vezes acho que é uma forma de organizar as ideias.

Pode ser as duas coisas, mas é algo que eu adoro fazer, mas que não tenho muita disposição de começar. É tipo quando você quer comer baião de dois e acaba comendo arroz com ovo porque não tem pique de fazer a receita do baião.

De qualquer forma, a única coisa que sei é que ninguém fará isso por mim. Ninguém pode se expressar por mim, por isso eu tenho que enfrentar essa fadiga enorme e por a mão no teclado.

Meus dedos doem.

Pelo menos eu consegui quebrar esse muro.